O Primeiro filho
O meu Post de hoje é muito pessoal mas é inevitável.
Faz hoje 4 anos e estava com mais 20 quilos em cima. É verdade. A realização de uma mulher enquanto mãe.
Uma experiência única e que acho ser diferente de pessoa para pessoa.
O PRIMEIRO FILHO.
A Maria foi uma criança muito, mas mesmo muito desejada. Por todos. Pelos Pais, Avós, Tios e amigos. Depois do contratempo que tivemos já lá vão 6 anos, todos criaram expectativas elevadas com esta gravidez.
Os meus sogros e cunhados queriam uma menina pois deste lado são três filhos e três netos - a menina vinha mesmo a calhar. Do lado dos meus pais era o rapaz - o sonho de uma vida projectado num neto. Até porque se o primeiro tivesse corrido bem tinha sido um menino.
Lembro-me da primeira vez que conseguimos ver o sexo da bébé e de ligar logo a seguir para os meus pais a dar a novidade. "Não pode ser. Vais ver que o médico se enganou. É um menino." Dizia a minha mãe.
Mas não. O médico não se enganou.
Há quatro anos atrás hoje era quinta feira e feriado e estava um calor como o de hoje. Lembro-me de ter ido almoçar a casa dos sogros e depois ir passear para o Forum. É sabido que caminhar acelera as contracções e por isso passamos a tarde a caminhar e a contar o tempo das contracções. A Andrea que tinha tido a Mariana em Janeiro disse-me: "Não vale a pena ires para o hospital antes de teres contracções inferiores a 10 minutos. Eu passei o dia nisto e acabaram por mandar para casa."
Então fui aguentando toda a tarde. As contracções não diminuiam, mas as dores também não aumentavam. E foi assim a tarde toda.
Por volta das 21:00 as dores começaram a sério e não tinha posição para estar, nem para dormir. Só tinha vontade de "Cagar". Não saía da casa de banho. Estive assim até à 01:30 da manhã. Altura em que tive uma hemorragia e decidimos que era melhor ir para a maternidade.
Chegamos a Coimbra às 3H00 da manhã. Hora em que dei entrada no serviço de urgências. Daí até a Maria nascer pareceu-me uma eternidade. Levaram-me para a sala de partos, ligaram-me aos registos, pois as águas não tinham rebentado (coisa que a enfermeira de serviço se encarregou de prontamente fazer - Esta parte é uma chatice pois vem toda a gente meter o dedo para ver se ainda falta muito. É verdadeiramente nojento e dá vontade de mandar toda a gente à merda - Vão lá pôr os dedos nas coisinhas delas!!!!).
Por esta altura e com as dores que tinha já só me ocorria que ia morrer. Sabem como é - Primeiro filho. Pedi a famosa epidural à enfermeira que responde:
- Se quiser eu dou-lha, mas a menina já está com 7 dedos de dilatação, não vai adiantar de nada.
Mas que raio são 7 dedos de dilatação, pensei eu. E comecei a achar que era mesmo desta que ia esticar o pernil.
Mas não. Deitaram-me na maca de partos, naquela famosa posição que já estão mesmo a ver e depois do primeiro berro o médico disse: "Não grite que isso não ajuda o bébé a nascer. Na próxima contracção faça força para cagar".
Pois. E assim foi. Sem epidural e a fazer força para "cagar" que naceu a Maria com 4,5 KG e 50 cm de comprimento, às 3h35 da madrugada de 31/05/2002. E se querem saber estava com tanta energia que estive acordada até às 8 da manhã altura em que mandei mensagens para toda a gente a avisar que a pimpolha tinha nascido.
Se estou pronta para outra?! HUUUUUMMMMM não sei!!!! Mas a Maria está e quer dois manos. A Beatriz e o João.
Um dia quem sabe?!
Nota de rodapé: Amanhã prometo colocar aqui umas fotos bem actualizadas da pestinha. Estas eram as duas que tinha de momento e que são das que eu mais gosto. Vá-se lá saber porquê?!!!!
Faz hoje 4 anos e estava com mais 20 quilos em cima. É verdade. A realização de uma mulher enquanto mãe.
Uma experiência única e que acho ser diferente de pessoa para pessoa.
O PRIMEIRO FILHO.
A Maria foi uma criança muito, mas mesmo muito desejada. Por todos. Pelos Pais, Avós, Tios e amigos. Depois do contratempo que tivemos já lá vão 6 anos, todos criaram expectativas elevadas com esta gravidez.
Os meus sogros e cunhados queriam uma menina pois deste lado são três filhos e três netos - a menina vinha mesmo a calhar. Do lado dos meus pais era o rapaz - o sonho de uma vida projectado num neto. Até porque se o primeiro tivesse corrido bem tinha sido um menino.
Lembro-me da primeira vez que conseguimos ver o sexo da bébé e de ligar logo a seguir para os meus pais a dar a novidade. "Não pode ser. Vais ver que o médico se enganou. É um menino." Dizia a minha mãe.
Mas não. O médico não se enganou.
Há quatro anos atrás hoje era quinta feira e feriado e estava um calor como o de hoje. Lembro-me de ter ido almoçar a casa dos sogros e depois ir passear para o Forum. É sabido que caminhar acelera as contracções e por isso passamos a tarde a caminhar e a contar o tempo das contracções. A Andrea que tinha tido a Mariana em Janeiro disse-me: "Não vale a pena ires para o hospital antes de teres contracções inferiores a 10 minutos. Eu passei o dia nisto e acabaram por mandar para casa."
Então fui aguentando toda a tarde. As contracções não diminuiam, mas as dores também não aumentavam. E foi assim a tarde toda.
Por volta das 21:00 as dores começaram a sério e não tinha posição para estar, nem para dormir. Só tinha vontade de "Cagar". Não saía da casa de banho. Estive assim até à 01:30 da manhã. Altura em que tive uma hemorragia e decidimos que era melhor ir para a maternidade.
Chegamos a Coimbra às 3H00 da manhã. Hora em que dei entrada no serviço de urgências. Daí até a Maria nascer pareceu-me uma eternidade. Levaram-me para a sala de partos, ligaram-me aos registos, pois as águas não tinham rebentado (coisa que a enfermeira de serviço se encarregou de prontamente fazer - Esta parte é uma chatice pois vem toda a gente meter o dedo para ver se ainda falta muito. É verdadeiramente nojento e dá vontade de mandar toda a gente à merda - Vão lá pôr os dedos nas coisinhas delas!!!!).
Por esta altura e com as dores que tinha já só me ocorria que ia morrer. Sabem como é - Primeiro filho. Pedi a famosa epidural à enfermeira que responde:
- Se quiser eu dou-lha, mas a menina já está com 7 dedos de dilatação, não vai adiantar de nada.
Mas que raio são 7 dedos de dilatação, pensei eu. E comecei a achar que era mesmo desta que ia esticar o pernil.
Mas não. Deitaram-me na maca de partos, naquela famosa posição que já estão mesmo a ver e depois do primeiro berro o médico disse: "Não grite que isso não ajuda o bébé a nascer. Na próxima contracção faça força para cagar".
Pois. E assim foi. Sem epidural e a fazer força para "cagar" que naceu a Maria com 4,5 KG e 50 cm de comprimento, às 3h35 da madrugada de 31/05/2002. E se querem saber estava com tanta energia que estive acordada até às 8 da manhã altura em que mandei mensagens para toda a gente a avisar que a pimpolha tinha nascido.
Se estou pronta para outra?! HUUUUUMMMMM não sei!!!! Mas a Maria está e quer dois manos. A Beatriz e o João.
Um dia quem sabe?!
Nota de rodapé: Amanhã prometo colocar aqui umas fotos bem actualizadas da pestinha. Estas eram as duas que tinha de momento e que são das que eu mais gosto. Vá-se lá saber porquê?!!!!