Figueira, Figueira da Foz....

Como calculam, estes dias têm sido de um Remember Tuna que nem vos digo nem vos conto... Por isso hoje, e até talvez nos próximos dias, vá abrindo aqui a caixinha das memórias desse tempo do "Cultus Sexus Humanum Est"...

Hoje é sobre o quanto podemos aprender com estas coisas da Tuna e adaptar o que aprendemos à vida. Aprender a definir prioridades em cima do joelho, improvisar, e fazer um brilharete, mesmo quando o resto da equipa está a leste do paraíso... Bom a parte do brilharete nem sempre corre bem, mas isso são outros 500.

Foi a minha primeira actuação de traje. Fomos a um Festival de Tunas a Tavarede - Figueira da Foz (viram as fotos?!!!) Ainda era caloira de tuna, mas foi a primeira actuação em que a caloirada trajou.

Passei grande parte da noite descalça porque fiz a parvoíce de levar sapatos novos... Foi também a segunda vez que saímos com os Tuneis. Não jantei nada nesse dia - deram-nos arroz cola-no-tecto acompanhado não sei com o quê... Pois, a esquisitóide do costume: ARROZ-COLA-NO-TECTO... Tá bem tá?!!! Os tunéis adoraram o jantar. Lembro-me de estar num tasco, mas daqueles mesmo TASCO, da terriola, descalça, a beber um copo de leite, porque um gentleman fez a gentileza de me carregar e obrigar a comer algo (ainda hoje é assim), senão teria ficado em jejum e provavelmente apanhado uma moca daquelas, mas adiante...

Como caloiras de Tuna, não temos voto em matéria alguma, limitamo-nos a comparecer, ensaiar o que nos mandam, e mai nada... e divertirmo-nos nas actuações tanto quanto possível. Mas a responsabilidade era grande. Iamos ter peixe graúdo na assistência. Um Vereador qualquer, ou algo do tipo...

Logicamente que isso passou totalmente despercebido à maioria do pessoal, menos à nossa Magister, que se não estou em erro até é dali daquelas bandas, e eis que decide em plena actuação mudar o alinhamento das músicas...

Se tivesse sido só mudar o alinhamento das músicas tudo bem, mas decidiu cantar algo que nunca, nenhuma de nós, nem mesmo as mais velhas tinham ensaiado. Assim, no escuro, decidiu cantar em plenos pulmões o Hino da Figueira.

Parece que a estou a ver a fazer a dedicatória: "Agora, dedicado ali ao Sr. Tal vamos cantar o Hino da Figueira."

Estão mesmo a ver a caloirada em pánico... A Sandrinha não tocou um único acorde, nem a Elisa, eu acho mesmo que ninguém sequer fez mais nada a não ser o passo de tuna...

Mas devo dizer: ó SANDRA (Graça) que VOZEIRÃO.... de gelar o público.... Aquele FIGUEIRA, FIGUEIRA DA FOZ...

Aqui pra nós que ninguém nos ouve: Tão bom ou melhor que a Granada do Miguel...

Era preciso impressionar e tu lá estives-te - No teu melhor. PARABÉNS.

(Nota de rodapé só para a Sandra Graça: Espero que a validade das praxes tenham prescrito, porque eu estive o tempo todo descalça nessa actuação...Sorry)

Mensagens populares deste blogue

Eu preciso de um abraço

O diabo está nos detalhes

Simplificar!