Cumprir promessas - Parte I

Não vale a pena continuar a insistir. Isto hoje não me deixa bloggar fotos e pronto... Cansei de insistir. Tinha uma imagem fabulástica da Ribeira do Porto e do electrico que faz aquela zona para vos mostrar, mas como o material tem sempre razão e decidiu não lhe apetecer fotos, então que seja.

Aqui está o prometido post sobre a minha passagem pelo Porto no passado fim de semana e o porquê de ter sido o ponto alto da viagem.

O Porto é como uma segunda casa para mim. Marcou o ponto de viragem da vida de adolescente para a vida adulta, em que muitas decisões foram tomadas e muitas mudaram definitivamente o rumo da minha vida.
Esta cidade é tão importante para nós - Moi e o meu mais que tudo - que chegamos a ponderar novamente o regresso ao Porto, mas desta vez não como opção de vida e trazendo as tralhas todas atrás, mas como a nossa segunda casa. (Sim é verdade, andamos a pensar nisso, e o Porto é sem dúvida a opção que mais me agrada).

Neste fim de semana decidimos previligiar a Ribeira como destino de visita. Já não andava por aquelas bandas há muito tempo. Ultimamente os destinos são mais Leça da Palmeira, Matosinhos, Gaia...

Estava um dia com um sol quente, acolhedr e brilhante. Dava mesmo vontade de passear.
Como acordamos tarde, tomamos o pequeno almoço no shopping mesmo ao lado do hotel e depois rumamos a Santa Catarina. Descemos pelos clérigos até à Praça dos aliados, subimos Sá da Bandeira e estacionamos por ali. Santa Catarina ao Sábado de manhã é algo de extraordinário. O ambiente, a agitação pouco stressada própria de um Sábado de manhã, o cheiro daquelas ruas, o ritmo daquela cidade, enchem qualquer ego por mais distraido que seja. Breve paragem para umas compritas de pedras para bijuteria, e descemos a rua do Coliseu até à famosa "Praça entre cus". Apanhamos o carro, e descemos para a Ribeira. estacionamos perto da Bolsa e fomos almoçar um POLVO assado no forno no Chez Lapin.

O Chez Lapin faz parte das minhas magnificas recordações dos tempos em que pseudo namorava, ou ainda apenas trocava cuspes (como dizia o Miguel), com aquele que viria mais tarde a ser o pai da minha filha. Na altura frequentar um restaurante como o Chez Lapin era algo que impressionava qualquer miúda. Por isso foi claramente um "Remember Engate". Almoçamos na esplanada.
Conseguem imaginar o cheiro do rio com o brilho da água devido ao reflexo do sol, as gaivotas a esvoaçarem por todo o lado, muito estrangeiro de visita com as máquinas fotográficas em punho, e aquela sensação de pertencermos a algum lugar?!

Findo o almoço, tempo para uma brutal caminhada, e foi mesmo brutal, porque eu estava de saltos altos e passamos muito para além da alfandega, sob um sol digno dos melhores dias de verão, e decidimos regressar de eléctrico. Apanhamos o eléctrico já depois do Bazar (o bar). Ó meus amigos eu nunca tinha andado de eléctrico ali no Porto, e digo-vos uma coisa - experimentem. Fiquei sem palavras, e acreditem que não tem nada a ver com o cansaço da longa caminhada em saltos altos.

Isto tudo para concluir que "There's no place like home".

E muito, muito mais haveria para dizer sobre este dia magnifico, pleno de recordações, mas esta postagem já vai longa e eu já vou de lágrima no olho....

Jokas mundiais a todos e façam o favor de ser felizes....

Mensagens populares deste blogue

Eu preciso de um abraço

O diabo está nos detalhes

Simplificar!