Expectativas!

As expectativas são lixadas e estão na base de todo o nosso comportamento. 

Somos seres humanos, animais racionais, e como tal é inevitável criarmos expectativas, seja sobre o nosso comportamento, seja sobre o comportamento dos outros, assim como também temos uma perceção das expectativas que os outros têm em relação aos nossos comportamentos. A verdadeira pescadinha de rabo na boca! Criamos expectativas e queremos que as nossas ações sejam coerentes com os nossos valores e compromissos, que estejam de acordo com os nossos gestos e atitudes.

Se o comportamento não é coerente com as convicções, o mais provável é alterar esse comportamento para que se torne consistente e coerente com as convicções. Segundo o psicólogo Leon Festinger e a teoria da dissonância cognitiva, as pessoas sentem-se desconfortáveis quando experimentam uma dissonância ou conflito entre as suas ações e atitudes ou os seus valores. Daí a importância dos compromissos. Quando alguém se compromete com algo e o verbaliza, dificilmente não o cumprirá, ainda que tal cumprimento não implique uma recompensa ou punição. E este comportamento será tanto mais influente quanto o grupo de influência social que o assumir e terá mais notoriedade se for assumido em grupo do que apenas por uma única pessoa.

A questão que se coloca de seguida é: como fazer com que as pessoas assumam compromissos, e depois de assumidos, como torná-los efetivos? Qual a importância que este comportamento pode ter para os gestores de equipas? 

Doug McKenzie-Mohr’s apresenta alguns exemplos no seu livro «FosteringSustainable Behaviour» : dando um maior ênfase dos compromissos escritos sobre os verbais; solicitando compromissos públicos; procurando compromissos de grupo; envolvendo ativamente cada pessoa; considerando a forma de custo-benefício para obter compromissos; utilizando pontos de contactos já existentes para obter compromissos; ajudando as pessoas a adquirirem uma auto-imagem de respeitadoras do meio ambiente; não utilizando a coerção: os compromissos devem ser livres e voluntários.

E a ti também te parece importante esta questão dos compromissos?

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