Vem. Ensina-me.
Vem. Ensina-me.
Deixa-me murmurar-te ao ouvido enquanto as searas crescem suavemente.
Acalma a minha alma dançante.
Leva-me a conhecer o mundo selvagem!
Não deixes o meu espírito preso nessa engrenagem, prepotente, sedento de poder…
Deixa-me à mercê fatal da distracção dos homens comuns.
Mostra-me a simplicidade de uma flor,
Enche-me o coração de orvalho,
Cobre-me o corpo dessa seda leve e fresca,
Deixa o amor esfumar-se em suspiros.
Faz a vida recomeçar como se fossemos misteriosas borboletas fugindo da inocência…
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