Azul ardiloso...
É de manhã cedo, cedo.
Talvez não seja. Talvez seja ainda de madrugada. Talvez seja aquela hora de lusco-fusco, em que ainda está escuro, mas o dia está a chegar. A hora em que as estrelas começam a desvanecer. A hora em que o Azul irrompe através do negro da noite escura e fria.
Esse Azul tranquilizante e fresco do inicio da manhã.
Esse Azul que traz o renascer, o recomeçar, o poder de curar e consertar.
O Azul de um olhar indiscreto e instigador.
Esse Azul ardiloso, que me encanta, e enfeitiça.
Esse Azul que me cega os olhos, ensurdece-me os ouvidos, cala-me as palavras.
O Azul é uma cor profundamente sorrateira.
Ou talvez não seja.
Na verdade não sei. Não quero saber!
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